CROSTA
Pedras sem valor
tremeluzem.
Das cantarias catedráticas
ecoam sons cavos,
desferidos
pelas precipitadas picaretadas
que as exumaram.
TECIDO
Corvos serpenteiam
por entre toalhas.
E se fossem répteis
siameses,
sobre lençóis
seus rastros,
formariam mosaicos.
* * *
Lagartas líquidas
escorregam pelo tronco
fumarento,
da Tipuana debruçada
sobre a larga avenida,
naufragada em veículos.
* * *
Sarabanda de muros,
refrega rebocos e caiações.
Já os oiteiros,
seus sentinelas,
não atentam
ao tamanquear desses paredões.
(Poemas de Celso Vegro)
terça-feira, 26 de outubro de 2010
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Caro Professor e irmão de traço,
ResponderExcluirVagando nessas tantas ruas virtuais, encontrei tua porta aberta – e entrei. Devo anunciar-me como um desses que diz "Oi, de casa! Trago aqui em minhas mãos a chave para dias melhores: escrevo e vendo livros!". Assim, venho te convidar para visitar o meu blog e conhecer as sinopses de meus romances e a forma de adquiri-los. Três deles estão disponíveis inclusive para serem baixados “de grátis”, em formato PDF.
Um grande abraço literário,
João Bosco Maia
Prezado prof. Claudio Daniel
ResponderExcluirNa Casa das Rosas ontem (26/10) alguns dos seus alunos me perguntaram quando seriam postadas as poesias apresentadas. Disse eu: brevemente. Cá agora estão.
Grato.