vi
a textura do teu corpo
o teu corpo formatando-se
li
as reticências
no sangue policromo da pena
havia
índices nos espaços em
branco
ouvi
pegadas ondulantes do teu salto
agulha
converter-se
arte
à meia noite
à meia luz
entre um e outro toque
ao leve toque
lapidando pedras:
brancas, azuis, verdes, rubras, negras
mosaico policromo
peças justapostas
tecem na pele a partitura
cálculo em medida polimétrica
provocativo na forma
prudente no ritmo
forma e ritmo
envide
de som e imagem
nas vértebras do pensamento
polido
no verbo:
ao leve toque
ouve-se
camadas
no tempo
Marcela
ResponderExcluirA sintonia das cores e a disposição dos versos tornou esse poema uma belíssima obra, ovcê não acha?
Concordo plenamente Celso! Obrigada pelos comentários. Abs, Marcela
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