Pararaquas de saraquás
roufenham pseudoblues,
imolando arpejos
na seara
dos sapos deserdados.
Cautelosos esgares
acobertam apalpadelas,
como palavras pesadas
que afundam no ar
Se ruminações melancólicas
derrocam nervos,
o interlúdio dos unicórnios
assegura
os últimos arranques de vida.
Mesóclise
Fios tortos e sujos,
molho de tentações,
amontoam
babilônicos preconceitos.
Nas begônias crepusculares,
das brancas e amarelas,
prosperam faces perdidas
entrelaçando marés.
Solo gretado
de austero encanto,
pedantemente estéril,
projetar-se-á indomável.
Fios tortos e sujos,
molho de tentações,
amontoam
babilônicos preconceitos.
Nas begônias crepusculares,
das brancas e amarelas,
prosperam faces perdidas
entrelaçando marés.
Solo gretado
de austero encanto,
pedantemente estéril,
projetar-se-á indomável.
Ênclise
Revela-se
alatência secreta
de todas as coisas,
a cada ciclo
de exuberância lunar.
Distingue-se
entrevertebras e caranguejos,
o cocar do indígena,
apenas desfalecido.
Impõem-se
o arrulho dos pombos,
às intermitências
do arco do violoncelo.
Revela-se
alatência secreta
de todas as coisas,
a cada ciclo
de exuberância lunar.
Distingue-se
entrevertebras e caranguejos,
o cocar do indígena,
apenas desfalecido.
Impõem-se
o arrulho dos pombos,
às intermitências
do arco do violoncelo.
(Poemas de Celso Vegro - C.V. Seis/treze)
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