Fervilhante de
abóbodas
Metáfora do
próprio fruto circular
Adentro-te,
mesquita jasmim
Roteio-te
Miro tuas
pilastras azul marinho
O espaço
diáfano coral
Ornamentos, mil
constelações do mar
Rumando a
passos vermelhos
Em oração,
orientada para mihrab
Observo teu
domo
Face encarnada
do sol
Que se funde
Cerzida em
brancos fios de seda
Tão rotunda
Ao luar.
(Poema de Shirleide Valença de Lima)
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