Mãos que falam,
rostos sem boca.
Carpo, metacarpo,
carne viva de barro.
Da secura da boca:
mão em punho,
mão de ferro.
O olho não vê a voz
que guarda a ideia
fixa na memória.
O olho não escuta a mão,
aprisiona-a na ferida,
(Poema de Gislaine Goulart)
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