com as sacas do ano, o medo
refaz seu curso em modorra.
já sem justeza, desova.
um anjo senhor da terra
vê e volca aquela cria;
mais de um brâmane cochicha.
a insônia com seu arquivo
não poupa um só ruído;
doge moço coça a pálpebra
ofertando morte-almíscar.
o abate o cervo ferve:
ira até roça, mordisca.
- onde as ventas, tosco dente
quente cólera e cabeça
que nos salvem destas bestas?
Poema de Caio Graco Maia
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