as bruxas fazem ciência
e vaticinam. seus
óvulos trópicos esperam
a terra adorada, a que não vem
o ventre invertido que não gera.
vertem seus mênstruos, a cada lua
e buscam a si
como oroboros loucos
e dissidentes.
“Toda quintessência é uma pedra
que não é pedra”, dizia Maria
(a de Alexandria)
a que calcinava enxofre e cobre.
Poema de Iolanda Costa
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