
Amiúde se faz o corte.
No tempo da fala
a faca despeja o lanho
e espera o último peso
para ensacar a memória.
Nos dedos,
o sangue pisado das vendas
acaricia as carnes.
A feira leva um dia,
mas a cena sangra
só algumas horas.
Poema de Katia Marchese
Cursos. Palestras. Eventos. Consultoria para projetos literários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário