que o espelho estanca
em lágrima e riso
( assimétrica sanca)
expõe a sombra mais
oculta do impreciso.
Engole a real face
nua e opaca
a égide de metal
que reflete fria,
a carcaça insossa
sem rima ou marca especial.
Elíptica forma de elegia
amorfa e egressa
dos signos da noite
ou da luz efêmera do dia.
Serpente despida (ou devassa?)
na forma original de uma promessa.
Poema de Marcia Tiganni
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