quinta-feira, 17 de setembro de 2009

PRÓXIMA AULA: 19 DE SETEMBRO

Caros, na próxima aula converaremos a respeito do Plano-piloto da poesia concreta. Partindo do princípio de que estava encerrado o ciclo histórico do verso, os poetas concretos defenderam uma nova forma de organização poética, baseada na espacialização das palavras, na fragmentação do discurso sintático-linear, no uso de cores e diferentes tipologias de letras, na construção neológica, na incorporação de elementos visuais e sonoros e na busca de novos suportes além do livro, como o poema-cartaz, o poema-objeto, o móbile, o CD, o holograma ou o espaço digital. Nesta aula, falaremos sobre a contribuição de Mallarmé (Um lance de dados), James Joyce (Finnegans Wake), Cummings (poemas "tipográficos") e Ezra Pound (Os Cantos) para o desenvolvimento da poesia concreta; no dia 26 de setembro, abordaremos a Caixa Preta e os Poemóbiles de Augusto de Campos, no â mago do ô mega de Haroldo de Campos, o Cristo-Dólar e Beba Coca-Cola, de Décio Pignatari, entre outras obras representativas do movimento.

Bibliografia:

AGUILAR, Gonzalo. Poesia concreta brasileira: as vanguardas na encruzilhada modernista. São Paulo: Edusp, 2005.

BANDEIRA, João, e BARROS, Lenora de. Poesia Concreta: O Projeto Verbivocovisual. São Paulo: Artemeios, 2008.

CAMPOS, Augusto e Haroldo de e PIGNATARI, Décio. Teoria da Poesia Concreta. São Paulo: Duas Cidades, 1975.

GUIMARÃES, Júlio Castañon, e SUSSEKIND, Flora (org.). Sobre Augusto de Campos. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2004.

SIMON, Iumna Maria, e DANTAS, Vinícius. Poesia concreta. São Paulo: Nova Cultural, 1982.

Na internet

Homenagem aos 50 Anos da Poesia Concreta. In Zunái, Revista de Poesia e Debates n. 14, janeiro de 2008, http://www.revistazunai.com/materias_especiais/50_anos_poesia_concreta.htm

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