sábado, 28 de novembro de 2009

BIBLIOGRAFIA PARA O CURSO DE NEOBARROCO

ÁVILA, Affonso: O lúdico e as projeções do mundo barroco. São Paulo: ed. Perspectiva, 1994.

BRACHO, Coral. Rastros de Luz. São Paulo: Olavobrás, 2004.

BUENO, Wilson. Mar Paraguayo. São Paulo: Iluminuras, 1992.

CAMPOS, Haroldo de. A operação do texto. São Paulo: Perspectiva, 1976.

CHIAMPI, Irlemar. Barroco e modernidade. São Paulo: Perspectiva, 1998.

DANIEL, Claudio. Jardim de Camaleões, A Poesia Neobarroca na América Latina. São Paulo: Iluminuras, 2004.

HATHERLY, Ana. A experiência do prodígio — bases teóricas e antologia de textos-visuais portugueses dos séculos XVII e XVIII. Lisboa. Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1983.

HATHERLY, Ana. A casa das musas. Lisboa: Editorial Estampa, 1995.

HOCKE, Gustav René. Maneirismo: o mundo como labirinto. São Paulo: Perspectiva, 2005.

JIMÉNEZ, Reynaldo. SOSA, Victor. Shakti e Outros Poemas. São Paulo: Lumme Editor, 2006.

LIMA, Lezama. A Expressão Americana. São Paulo: Brasiliense, 1988.

PAZ, Octavio. Sóror Juana Inés de la Cruz --- As Armadilhas da Fé. São Paulo: Mandarim, 1982.

PERLONGHER, Néstor. Caribe Transplatino. São Paulo: Iluminuras, 1990.

SARDUY, Severo. Escrito sobre um Corpo. São Paulo: Perspectiva, 1979.

SOSA, Victor. Sunyata. São Paulo: Lumme Editor, 2006.

SPINA, Segismundo: Presença da literatura Portuguesa I (Era medieval). São Paulo: Difusão européia do livro, 1974.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

GALERIA: PAUL ÉLUARD




CURSO NA CASA DAS ROSAS EM DEZEMBRO

O Laboratório de Criação Poética realizará um curso na Casa das Rosas nos dias 02, 09 e 16 de dezembro, das 19 às 22h. Serão abordadas questões teóricas sobre a poesia, com exercícios de criação poética. Haverá bibliografia e apostilas para os alunos. As inscrições podem ser feitas no local, Avenida Paulista, n. 37, ou pelo tel. (11) 3285-6986 ou 3288-9447.

GALERIA: BENJAMIN PÉRET


terça-feira, 17 de novembro de 2009

SARAU DO LABORATÓRIO (XI)

CIRANDA-ESCARAVELHO

I

Saúva noite
eriçada de estrelas
em sua cíclope íris diadorim
alveja arqueira o que for
desembocadura de nós
no rasgar das máscaras em destilação.

Em instrumento de sopro
ela me sola e improvisa
verbena,verbena,verbena
tua turmalina
ora verde
ora negra

espessa e acre
ressoa em mergulhos
mantra solares
revoada de cascatas
ao arpejo do bandolim
que me escava

II

Teu corpo
lona verde ainda
origami de minha malícia
vou e volto
eterno retorno
deste agora
na colisão dos sons
para cada lado
cores dos sábados em fuga
Dança perdida que emerge
ao beijo deste redemoinho

Esferas que uma a uma
do bilhar de olhares
minha e tua
candeeiro de mil igrejas
adentram pelos cantos da memória

(Poema de Victor Brum Calaça)