domingo, 17 de outubro de 2010

SARAU DO LABORATÓRIO (XXVI)

BRISURAS DA CIVILIZAÇÃO

Há um campo de símbolo
de um rubro tecido
que urdido em trama
revive os dias idos,
rutura e juntura,
acrescido de estilo.

Há um campo onde o lema
é lisonja e bravura,
e no emblema é o tema
do cortejo em flanco:
leão, cruz, águia e flor-de-lis
são crivo do clã
de estampa em matiz.

Há um campo de timbre
em cota de malha;
vida e morte
da brisura em marcha;
logotipo coletivo
na linha do tempo,
Coca - Cola
é grifo em grife.

(Poema de Maria Celia Abila)

MATIZES

O espectro solar das cores,
somado à lingotes de ouro:
derretido,
mais o conjunto das pedrarias:
liquefeitas,
não alcançam uma centelha
dos multivariados tons
que o manto da fantasia,
lança em profusão de letras.

(Poema de Celso Vegro)

Um comentário:

  1. Prezado prof. Claudio Daniel
    Grato pelo prestígio concedido.

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