terça-feira, 15 de dezembro de 2009

SARAU DO LABORATÓRIO (XII)

Sussurra a ausência, embora feito de tinta e rabisco. É mudo, turvo, sozinho: profundo ocaso, bailarino. Esbarra nas sandálias e rodopia. Cai. Esparrama tão afiadas unhas no chão de minha alma, sobre o esmalte derrubado, desenhando um poema curto e improvisado:

O mundo

debruçou-se

sobre

mim.

(Poema de Marana Borges)

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