ESTRANGEIRA
Seu caos me transforma corpo adentro;
ouço os gritos do meu silêncio,
reinvento todos os caminhos
e sigo, inesgotavelmente,
lua que acolhe todos os ventos.
Inunda-me incandescente,
sou estrangeira em meu próprio mar
— à beira dos sentidos, de um só sentido.
(Poema de Marcela Cividanes)
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
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Belissima!
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