quinta-feira, 22 de março de 2012










Madeirismo; Afetação lenhosa: eis o que caracteriza um arque-

típico Xilólatra (— mas não o seria, também, todo “e qualquer”

Silvícola, iconódulo de Totens de Pau-Pindorama? —), a ostentar

barroquíssima sua invulgar Coleção de Gnomos de Acaju (— cujo

magnífico “aka” {also know as} é Mogno —). Mas ouçamos o im-

próprio, — todo o sempre imbuído, ou em seus empenados

Pares

de meros Canelões de Imbuia, ou em pra lá de ímpares suas

inú-

meras Tábuas de Itaúba: — aqui, quando não se tem Carvalho-

-Roble pra caramba, tem-se ao menos, e isso — como diziam os

Arcaicos — “nam é poico”, Cambará-Rosa pra caralho!

(Poema de Fabricio Slaviero)

3 comentários:

  1. excelente poema...

    parabéns ao(s) poeta(s)...

    aluno e mestre...

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  2. lendo melhor:

    "...carvalho-roble pra caramba" - "...cambará-rosa pra caralho..."

    poema de fôlego.

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  3. Prezado prof. Claudio Daniel
    Temos na poesia do Fabrício um conjunto de inovações: gramaticais, linguísticas e gráficas incomparáveis. É um poeta pronto de uma classe que já dialoga com os grandes que admiramos e seguimos.

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