segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Damascos




Fervilhante de abóbodas
Metáfora do próprio fruto circular
Adentro-te, mesquita jasmim
Roteio-te
Miro tuas pilastras azul marinho
O espaço diáfano coral
Ornamentos, mil constelações do mar
Rumando a passos vermelhos
Em oração, orientada para mihrab
Observo teu domo
Face encarnada do sol
Que se funde
Cerzida em brancos fios de seda
Tão rotunda
Ao luar.


(Poema de Shirleide Valença de Lima)

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